terça-feira, 20 de setembro de 2011

O preço do amor...

Uma tarde, um menino aproximou-se de sua mãe, que preparava o jantar, e entregou-lhe uma folha de papel com algo escrito. Depois que ela secou as mãos e tirou o avental, ela leu:
- Cortar a grama do jardim: R$3,00 - Por limpar meu quarto esta semana R$1,00
- Por ir ao supermercado em seu lugar R$2,00
-Por cuidar de meu irmãozinho enquanto você ia àscompras R$2,00
- Por tirar o lixo toda semana R$1,00
-Por ter um boletim com boas notas R$5,00
- Por limpar e varrer o quintal R$2,00
-TOTAL DA DIVIDA R$16,00


A mãe olhou o menino, que aguardava cheio de expectativa.
Finalmente, ela pegou um lápis e no verso da mesma nota escreveu:
- Por levar-te nove meses em meu ventre e dar-te a vida - NADA
- Por tantas noites sem dormir, curar-te e orar por ti - NADA
- Pelos problemas e pelos prantos que me causastes - NADA
- Pelo medo e pelas preocupações que me esperam -NADA
- Por comidas, roupas e brinquedos - NADA
- Por limpar-te o nariz - NADA
- CUSTO TOTAL DE MEU AMOR - NADA


Quando o menino terminou de ler o que sua mãe havia escrito tinha os olhos cheios de lágrimas.
Olhou nos olhos da mãe e disse:
-"Eu te amo, mamãe!!!"
Logo após, pegou um lápis e escreveu com uma letra enorme: "TOTALMENTE PAGO". Assim somos nós adultos, como crianças, querendor recompensa por boas ações que fazemos. É difícil entender que a melhor recompensa é o AMOR que vem de Deus. E para nossa sorte é GRATIS. Basta querermos recebê-lo em nossas vidas! Que DEUS, abençôe todos vocês no dia de hoje (e sempre), e não devemos esquecer do AMOR universal que nos é cedido pelo PAI !

Em seu Benefício


*Não se agaste com o ignorante; certamente, não dispõe ele das oportunidades que iluminaram seu caminho.

*Evite aborrecimentos com as pessoas fanatizadas; permanecem no cárcere do exclusivismo e merecem compaixão como qualquer prisioneiro.

*Não se perturbe com o malcriado; o irmão intratável tem, na maioria das vezes, o fígado estragado e os nervos doentes.

*Ampare o companheiro inseguro; talvez não possua o necessário, quando você detém excessos.

*Não se zangue com o ingrato; provavelmente, é desorientado ou inexperiente.

*Ajude ao que erra; seus pés pisam o mesmo chão e, se você tem possibilidades de corrigir, não tem o direito de censurar.

*Desculpe o desertor; ele é fraco e mais tarde voltará à lição.

*Auxilie o doente; agradeça ao Divino poder o equilíbrio que você está conservando.

*Esqueça o acusador; ele não conhece o seu caso desde o princípio.

*Perdoe ao mau; a vida se encarregará dele.

Francisco Cândido Xavier - Agenda Cristã - pelo Espírito André Luiz.

Muita paz e luz a todos, que Jesus esteja presente em nossos corações.

sábado, 17 de setembro de 2011

Isso é viver??

Viver é assim???

Um dia eu gritei, xinguei, irritei, esbravejei. Senti raiva, ódio, mágoa, desejei mal.
Mas um dia no meu coração eu me perguntei?
Para que tudo isso?
Para que atingir nossos irmãos assim.

Porque fazendo isso com o outro, estarei fazendo comigo mesmo. O recebo disso?
Não faça nada ao outro o que não quer para você.
Mas aprendi a perdoar, a deixar passar, a deixar nas mãos de Deus. São tantas coisas no mundo que se fossemos ligar, ou dar importância a tudo, como ficaríamos?
Hoje não ligo mais para pequenas coisas. Sim, um dia também, fui odiada, magoada, agredida, ofendida.

Hoje aprendi a perdoar, aprendi que perdão é amar, e amor.
Aprendi que não vale a pena perdemos tempo com coisas tão pequenas, insignificantes. Do dia a dia.
Nosso tempo é ouro. E ele passa rápido.
Melhor seria uma boa leitura, ou um bom livro.
Do que ficar remoendo o que já passou. Ou para pessoas que não estão nem ai, para nós.
Aliás, o que já passou, fica para trás.
Seria melhor não ligar, nem se importar. Com o mundo lá fora. É claro que tem casos e casos. Mas olhem para o lado de dentro. Cuidem do lado de dentro primeiro.
Sabe ser o vigia de nós mesmos, se vivermos preocupados com o cachorro do vizinho, se batem no nosso portão, se sobem no nosso telhado, se falam mal de nós, se fizeram ou não trabalhos de magia, para nós. Não estamos vivendo.
Pois viver, não é isso. Poxa nossa vida já anda uma bola de neve.
Porque multiplicar as bolas?

Se podemos modelá-las.
Se viver é assim, então isso não é viver
A vida não é isso.

A vida e o viver são minutos de sabedoria. É usar sabedoria interior. É ter paz interior, serenidade, nos momentos mais turbulentos, é usar a paciência, a tolerância. Quanto mais estivermos debaixo dos escombros, mas estaremos vivos. Temos braços, pernas, olhos, boca. Não estamos com nada faltando, muito menos em cima de uma cama, paralizados.
Se oferecemos ofensas, Ódios, raiva, magoa, receberemos exatamente isso.
Mas se doamos amor, recebemos amor.
Se viver é assim, se a vida é assim. O que é o viver?
A nossa vida é ouro, e não para vivenciar coisas insignificantes que não nos acrescentam nada, que não nos fazem melhorar em nada, ou se importar. Estamos aqui evoluindo
Precisamos ser grandiosos em tudo. Precisamos muito para evoluir, crescer espiritualmente, e uma das coisas, é sermos pacientes, em momentos que estamos a ponto de explodir, sabe por que ninguém foi ou teve a ver pelo que sofres, e passas.

Quem bate no portão, não tem a ver, quem sobe no telhado não tem a ver. Aprendamos a viver conscientemente.
Dê importância a coisas boas, se importe em oferecer um pão, uma sopa, dá um cobertor, uma acalento, uma conversa amiga, um conselho bom, em saber como o outro está. Um afago. Isso sim é importante.
Em vigiar, em orar pelos necessitados, orar pelos que estão nos hospitais. Que passam ou estão passando o mesmo que passamos.
Aprendamos o verdadeiro valor da vida, do tempo, das horas, do viver. Não basta sermos bons por dentro. É preciso deixar ir certas coisas, que nos fazem mal, que não nos fazem bem. Deixar passar, sem se importar, com nada ou muita coisa. Sabe desligar da tomada.

E viver, simplesmente viver. Se estamos nos recuperando de uma doença, convalescendo, de uma cirurgia, precisamos aceitar, este período, para agradecer, e refletir, para corrigir, e acertar, tudo primeiro em nós. Depois no restante das coisas. Às vezes é bom desacelerar. Para refletir, e pensar. Sempre vem a luz, a luz sempre aparece.
O foco agora é você, somos nós. Para depois as nossas pendências. Depois tudo se encaixa se encaminha. Não coloquem pedras debaixo do leito do rio.
E sim retire-as. Para que o rio deságüe no mar, sem nenhum obstáculo.
Quem a não ser nós mesmos coloca alguns obstáculos por onde passas? Quem? Nós é que precisamos quebrar as correntes que nos prendem na teia da ignorância. Do julgamento precipitado. E olhar para ai, bem dentro, lá no fundo.


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Crônicas da vida invisível



Naquele início de tarde morna, seguia o Amparador da vida invisível ao lado de duas das suas tuteladas naquele agrupamento familiar reencarnado, naturalmente despercebido, acompanhando a passos de passeio a jovem mãe ao lado da filha pequena que conduzia ao colégio, quando percebeu, agradavelmente surpreso, a aproximação de um seu companheiro nas lides de auxílio aos amigos na materialidade.

– Que faz por aqui, Cláudio?! Bom encontrar-te. Algum recado da Colônia?
Ao que o antigo amigo de muitos séculos respondeu, com a jovialidade que lhe era própria:

– Vinha mesmo ao teu encontro para combinar contigo umas tantas coisas, sabendo-te ocupado com a tua missão diária na residência dos teus afetos reencarnados; a meio caminho, todavia, notei algo urgente e acorri até aqui para avisar-te, sabendo como sei com algum acerto das rotinas do teu dia...

O outro olhou-o, entre agradecido e surpreendido, convidando-o a acompanhá-los no percurso que seguia junto às protegidas entretidas, àquela altura, em desanuviado diálogo sobre os acontecimentos da manhã finda.

– A que te referes? Algum problema?

– Não exatamente... – o outro se apressou em esclarecer, prestimoso – Mas é preciso que arranjes um jeito de deter os passos das tuas assistidas durante uns poucos momentos...

– Por quê? – quis saber o Amparador, curioso.

– Tu o pressentirias com facilidade tão logo atingissem a próxima via transversal, todavia, deixemos os comentários e explicações para daqui a pouco. Por favor, apresse-se...

E em notando que o aludido cruzamento de avenidas já vinha bem próximo, de pronto o amigo do plano espiritual da vida gastou breve intervalo consultando atentamente os arredores, a fim de que algo oportuno lhe ocorresse, assim como o denodado recém-chegado.

De repente, apondo afavelmente a mão na altura da nuca da moça, sussurrou-lhe algo, carinhoso, à audição espiritual:

– Olhe só: o galho desta árvore aí está quase caindo!...

Tamanha era a empatia entre Amparador e assistida, que na mesma hora a jovem alçou a vista, aparentemente ao acaso, para o arvoredo compacto mais a frente da calçada por onde passava com a criança, detendo-se no passo apressado com que avançavam.

– Olhe, filha! Aquele galho lá em cima está arriscando cair! Que perigo! Está podre!

Ao que a menininha, surpreendida com o comentário e curiosa como toda criança, imediatamente atendeu ao apelo materno, levantando também o rostinho sério.

– Cadê?! Onde, mamãe?!...

A mãe apontou.

– Lá! Olhe!...

Ao lado, os dois amigos da invisibilidade trocaram um olhar entre divertido e aliviado.

A menininha ainda se demorou com os olhos na árvore frondosa durante um bom tempo, acabando mesmo por causar certa impaciência na mãe que, pressurosa com o horário de entrada da pequena na escola, se pôs a apressá-la:

– Chega, filhinha! Já viu! Quer se atrasar?

– Ah, agora eu vi! Eu quero ver mamãe, que coisa!...

E gastou-se alguns instantes a mais no impasse até que afinal mãe e filha retomaram o trajeto calmamente, ladeadas pelos assistentes despercebidos que as acompanhavam agora entretidos em palestra reservada a respeito do incidente.

– Que foi, afinal, que o compeliu a esta providência, Cláudio? Não pode me dizer agora?...

Não se faria necessário, porém, nenhum esclarecimento. Porque já atingiam a esquina aludida quando, e antes que se aproximassem o suficiente do meio-fio, inaudita explosão sobressaltou a todos que transitavam nas proximidades, no trecho de calçada adiante, espalhando fumaça para todo lado.

A jovem deteve a criança pela mão com enérgica firmeza, espantada, esquadrinhando, indócil. Outras pessoas se distanciaram, cautelosas – enquanto alguns homens, diante de uma padaria, e entretidos com algum aparente reparo de maquinaria desconhecida em local inadequado, qual fosse aquele onde se achavam, bem no meio do caminho dos transeuntes numerosos da rua, saltavam também, em sobressalto, para se porem a salvo da inesperada explosão.

O Amparador olhava a cena quedo em admiração, ao lado do amigo agora reconfortado por levar a bom termo a sua missão; e prosseguiram, bem dispostos e externando evidente satisfação, seguindo a moça que agora puxava a menininha para contornar o trecho arriscado do trajeto, a fim de efetuar a travessia pretendida num outro ponto mais afastado – enquanto os homens ainda agitavam-se, confabulando em barulhenta exaltação, atribulados em dispersar a fumaça espessa.

Aquele era mais um episódio ilustrativo de que possuímos na vida espiritual mais amigos do que jamais imaginaríamos durante o período transitório de obscurecimento da memória no corpo material – amigos responsáveis por muitos desses momentos nos quais os seus avisos providenciais fazem com que apenas dois casuais minutos valham nada menos do que a preservação de duas vidas...

Christina Nunes



PAZ, MUITA PAZ!