domingo, 30 de outubro de 2011

A Mãe deu um pulo assim que viu o cirurgião a sair da sala de operações.

Perguntou:
- Como é que está o meu filho? Ele vai ficar bom?
- Quando é que eu posso vê-lo?

O cirurgião respondeu:
- Sinto muito. Fizemos tudo mas o seu filho não resistiu.

Sally perguntou:
- Porque razão é que as crianças pequenas tem câncer?

Será que Deus não se preocupa?
- Aonde estavas Tu, Deus, quando o meu filho necessitava?...

O cirurgião perguntou:
- Quer algum tempo com o seu filho? Uma das enfermeiras irá trazê-lo dentro de alguns minutos e depois será transportado para a Universidade.

Sally pediu à enfermeira para ficar com ela enquanto se despedia do seu filho. Passou os dedos pelo cabelo ruivo do seu filho.

- Quer um cachinho dele? Perguntou a enfermeira.
Sally abanou a cabeça afirmativamente.

A enfermeira cortou o cabelo e colocou-o num saco de plástico, entregando-o a Sally.

- Foi idéia do Jimmy doar o seu corpo à Universidade porque assim talvez pudesse ajudar outra pessoa, disse Sally. No início eu disse que não, mas o Jimmy respondeu:
- Mãe, eu não vou necessitar do meu corpo depois de morrer. Talvez possa ajudar outro menino a ficar mais um dia com a sua mãe.

Ela continuou:
- O meu Jimmy tinha um coração de ouro. Estava sempre pensando nos outros. Sempre disposto a ajudar, se pudesse.

Depois de ter passado a maior parte dos últimos seis meses, Sally saiu do "Hospital Children's Mercy" pela última vez.
Colocou o saco com as coisas do seu filho no banco do carro ao lado dela.
A viagem para casa foi muito difícil.
Foi ainda mais difícil entrar na casa vazia.

Levou o saco com as coisas de Jimmy, incluindo o cabelo, para o quarto do seu filho.
Começou a colocar os carros e as outras coisas no quarto exatamente nos locais onde ele sempre os teve.
Deitou-se na cama dele, agarrou a almofada e chorou até que adormeceu.

Era quase meia-noite quando acordou e ao lado dela estava uma carta.

A carta dizia:
-Querida Mãe,
Sei que vai ter muitas saudades minhas; mas não pense que vou esquecer de você, ou que vou deixar de te amar só porque não estou por perto para dizer:"TE AMO".
Eu vou sempre te amar cada vez mais, Mãe, a cada dia que passe.
Um dia vamos estar juntos de novo. Mas até chegar esse dia, se quiser adotar um menino para não ficar tão sozinha, por mim está bem.
Ele pode ficar com o meu quarto e as minhas coisas para brincar. Mas se preferir uma menina, ela talvez não vá gostar das mesmas coisas que nós, garotos, gostamos.
Vai ter que comprar bonecas e outras coisas que as meninas gostam, vc sabe.
Não fique triste pensando em mim. Este lugar é mesmo fantástico!
Os avós vieram me receber assim que eu cheguei para me mostrar tudo, mas vai demorar muito tempo para eu poder ver tudo.
Os Anjos são mesmo lindos! Adoro vê-los a voar!
E sabe de uma coisa?... Jesus não parece nada como se vê nas fotos, embora quando O vi, O tenha conhecido logo.
Ele levou-me a visitar Deus!
E sabe de uma coisa?...
Sentei-me no colo d'Ele e falei com Ele, como se eu fosse uma pessoa importante. Foi quando lhe disse que queria escrever esta carta, para te dizer adeus e tudo mais.
Mas eu já sabia que não era permitido.
Mas sabe de uma coisa Mãe?...
Deus entregou-me papel e a sua caneta pessoal para eu poder te escrever esta carta.
Acho que Gabriel é o anjo que te vai entregar a carta.
Deus disse para eu responder a uma das perguntas que vc Lhe fez,
"Aonde estava Ele quando eu mais precisava?"...
Deus disse que estava no mesmo lugar, tal e qual, quando o filho dele,
Jesus, foi crucificado. Ele estava presente, tal e qual como está com todos os filhos dele.
Mãe, só vc é que consegue ver o que eu escrevi, mais ninguém.
As outras pessoas veem este papel em branco.
É mesmo maravilhoso não é!?...
Eu tenho que dar a caneta de volta a Deus para ele poder continuar a escrever no seu Livro da Vida.
Esta noite vou jantar na mesma mesa com Jesus.
Tenho a certeza que a comida vai ser boa.
Estava quase esquecendo: já não tenho dores, o câncer já foi embora.
Ainda bem, porque já não podia mais e Deus também não podia ver-me assim.
Foi quando ele enviou o Anjo da Misericórdia para me vir buscar.
O anjo disse que eu era uma encomenda especial! O que acha disto?...
Assinado com Amor de Deus, Jesus e de Mim.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

VOCÊ É O QUE DESEJA SER


João era um importante empresário. Morava em um apartamento de cobertura, na zona nobre da cidade.
Ao sair pela manhã, deu um longo beijo em sua amada, fez sua oração matinal de agradecimento a Deus pela sua vida, seu trabalho e suas realizações.
Tomou café com a esposa e os filhos e os deixou no colégio. Dirigiu-se a uma das suas empresas.

Cumprimentou todos os funcionários com um sorriso. Ele tinha inúmeros contratos para assinar, decisões a tomar, reuniões com vários departamentos, contatos com fornecedores e clientes.
Por isso, a primeira coisa que falou para sua secretária, foi: Calma, vamos fazer uma coisa de cada vez, sem stress.

Ao chegar a hora do almoço, foi curtir a família. À tarde, soube que o faturamento do mês superara os objetivos e mandou anunciar a todos os funcionários uma gratificação salarial, no mês seguinte.
Conseguiu resolver tudo, apesar da agenda cheia. Graças a sua calma, seu otimismo.
Como era sexta-feira, João foi ao supermercado, voltou para casa, saiu com a família para jantar.
Depois, foi dar uma palestra para estudantes, sobre motivação.

Enquanto isso, Mário, em um bairro pobre de outra capital, como fazia todas as sextas-feiras, foi ao bar jogar e beber.
Estava desempregado e, naquele dia, recusara uma vaga como auxiliar de mecânico, por não gostar do tipo de trabalho.
Mário não tinha filhos, nem esposa. A terceira companheira partira, cansada de ser espancada e viver com um inútil.
Ele morava de favor, num quarto muito sujo, em um porão. Naquele dia, bebeu, criou confusão, foi expulso do bar e o mecânico que lhe havia oferecido a vaga em sua oficina, o encontrou estirado na calçada.

Levou-o para casa e depois de passado o efeito da bebedeira, lhe perguntou por que ele era assim: Sou um desgraçado, falou. Meu pai era assim. Bebia, batia em minha mãe. Eu tinha um irmão gêmeo que, como eu, saiu de casa depois que nossa mãe morreu. Ele se chamava João. Nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma.

Na outra capital, João terminou a palestra e foi entrevistado por um dos alunos:

- Por favor, diga-nos, o que fez com que o senhor se tornasse um grande empresário e um grande ser humano?

Emocionado, João respondeu:

- Devo tudo à minha família. Meu pai foi um péssimo exemplo. Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego algum. Quando minha mãe morreu, saí de casa, decidido que não seria aquela vida que queria para mim e minha futura família. Tinha um irmão gêmeo, Mário, que também saiu de casa no mesmo dia. Nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma.

* * *

O que aconteceu com você até agora não é o que vai definir o seu futuro e, sim, a maneira como você vai reagir a tudo que lhe aconteceu.

Não lamente o seu passado. Construa você mesmo o seu presente e o seu futuro.

Aprenda com seus erros e com os erros dos outros.

O que aconteceu é o que menos importa. Já passou.

O que realmente importa é o que você vai fazer com o que vai acontecer.

E esta é uma decisão somente sua. Você decide o seu dia de amanhã. De tristeza ou de felicidade. De coisas positivas ou de amargura, sem esperança.

Pense nisso! Mas pense agora!

Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria ignorada.

Reflexão sobre o Amor

Havia uma jovem muito rica, que tinha tudo:
um marido maravilhoso, filhos perfeitos, um emprego que lhe pagava muitíssimo bem,
uma família unida.
O estranho é que ela não conseguia conciliar tudo isso, o trabalho e os afazeres lhe ocupavam todo o tempo e a sua vida estava deficitária em algumas áreas.
Se o trabalho lhe consumia muito tempo, ela tirava dos filhos, se surgiam problemas, ela deixava de lado o marido...

E assim, as pessoas que ela amava eram sempre deixadas para depois.
Até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe deu um presente:
uma flor muito cara e raríssima, da qual havia um apenas exemplar em todo
o mundo.


E disse à ela:
- Filha, esta flor vai te ajudar muito mais do que você imagina!
Você terá apenas que regá-la e podá-la de vez em quando, ás vezes conversar um pouquinho com ela, e ela te dará em troca esse perfume maravilhoso e essas lindas flores.

A jovem ficou muito emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem igual.
Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo o seu tempo, e a sua vida, que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor.
Ela chegava em casa, olhava a flor e as flores ainda estavam, lá, não mostravam sinal de fraqueza ou morte, apenas estavam lá, lindas,
perfumadas.

Então ela passava direto.

Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu.
Ela chegou em casa e levou um susto!
Estava completamente morta, suas raízes estavam ressecadas, suas flores caídas e suas folhas amarelas.
A jovem chorou muito, e contou a seu pai o que havia acontecido.

Seu pai então respondeu:
- Eu já imaginava que isso aconteceria, e eu não posso te dar outra flor, porque não existe outra igual a essa, ela era única, assim como seus filhos, seu marido e sua família.
Todos são bênçãos que o Senhor te deu, mas você tem que aprender a regá-los,
podá-los e dar atenção a eles, pois assim como a flor, os sentimentos também morrem. Você se acostumou a ver a flor sempre lá, sempre florida, sempre perfumada, e se esqueceu de cuidar dela.
Cuide das pessoas que você ama!

E você?
Tem cuidado das bênçãos que Deus tem lhe dado?
Lembre-se da flor, pois como ela são as bênçãos do Senhor:
Ele nos dá, mas nós é que temos que cuidar delas.

A caixinha de Deus



Tenho em minhas mãos duas caixas
que Deus me deu para guardar.

Ele disse:
- Coloque todas as suas tristezas na preta e todas as suas alegrias na dourada.

Eu entendi suas palavras e, nas duas caixas, tanto minhas alegrias quanto minhas tristezas guardei.
Mas, embora a dourada ficasse cada dia mais pesada, a preta continuava tão leve quanto antes.
Curioso, abri a preta.

Eu queria descobrir o porquê, e vi na base da caixa um buraco pelo qual minhas tristezas saiam.
Mostrei o buraco a Deus e pensei alto:

- "Gostaria de saber onde minhas tristezas podem estar..."

Ele sorriu gentilmente para mim e disse:
- Meu filho, elas estão aqui comigo!

Perguntei:
- Deus, por que deu-me as caixas? Por que a dourada inteira e a preta com o buraco?

- Meu filho, a dourada é para você contar suas bênçãos... E a preta é para você deixar
ir embora suas mágoas e tristezas...
Lembre-se sempre de guardar seus momentos mais felizes e deixar ir embora as tristezas!!!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

As 5 Lições...

Primeira

Durante meu segundo mês na escola de enfermagem, nosso professor nos deu um questionário. Eu era bom aluno e respondi rápido todas as questões até chegar a última que era:
“Qual o primeiro nome da mulher que faz a limpeza da escola?”
Sinceramente, isso parecia uma piada.
Eu já tinha visto a tal mulher várias vezes. Ela era alta, cabelo escuro, lá pelos seus 50 anos, mas como eu ia saber o primeiro nome dela?
Eu entreguei meu teste deixando essa questão em branco e um pouco antes da aula terminar, um aluno perguntou se a última pergunta do teste ia contar na nota.
“É claro!”, respondeu o professor. “Na sua carreira, você encontrará muitas pessoas. Todas têm seu grau de importância. Elas merecem sua atenção mesmo que seja com um simples sorriso ou um simples “alô”.”
Eu nunca mais esqueci essa lição e também acabei aprendendo que o primeiro nome dela era Dorothy.

Segunda:

Na chuva, numa noite, estava uma senhora negra, americana, do lado de uma estrada no estado do Alabama enfrentando um tremendo temporal.
O carro dela tinha enguiçado e ela precisava, desesperadamente, de uma carona.
Completamente molhada, ela começou a acenar para os carros que passavam.
Um jovem branco, parecendo que não tinha conhecimento dos acontecimentos e conflitos dos anos 60, parou para ajudá-la.
O rapaz a colocou em um lugar protegido, procurou ajuda mecânica e chamou um táxi para ela.
Ela parecia estar realmente com muita pressa mas conseguiu anotar o endereço dele e agradecê-lo.
Sete dias se passaram quando bateram à porta da casa do rapaz.
Para a surpresa dele, uma enorme TV colorida estava sendo entregue na casa dele com um bilhete junto que dizia:
“Muito obrigada por me ajudar na estrada naquela noite. A chuva não só tinha encharcado minhas roupas como também meu espírito.
Aí, você apareceu. Por sua causa eu consegui chegar ao leito de morte do meu marido antes que ele falecesse.
Deus o abençoe por ter me ajudado!
Sinceramente, Mrs. Nat King Cole”

Terceira:

Numa época em que um sorvete custava muito menos do que hoje, um menino de 10 anos entrou na lanchonete de um hotel e sentou-se a uma mesa.
Uma garçonete colocou um copo de água na frente dele.
- “Quanto custa um Sundae?” -ele perguntou.
- “50 centavos” – respondeu a garçonete.
O menino puxou as moedas do bolso e começou a contá-las.
- “Bem, quanto custa o sorvete simples?” -perguntou o garoto.
A essa altura, mais pessoas estavam esperando por uma mesa e a garçonete perdendo a paciência…
- “35 centavos” – respondeu ela, de maneira brusca.
O menino, mais uma vez, contou as moedas e disse: – “Eu vou querer, então, o sorvete simples”.
A garçonete trouxe o sorvete simples, a conta, colocou na mesa e saiu.
O menino acabou o sorvete, pagou a conta no caixa e saiu.
Quando a garçonete voltou, começou a chorar a medida que ia limpando a mesa pois ali, do lado do prato, tinham 15 centavos em moedas… – ou seja, o menino não pediu o Sundae porque queria que sobrasse a gorjeta da garçonete.

Quarta:

Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada.
Então, ele se escondeu e ficou observando para ver se alguém tiraria a imensa rocha do caminho.
Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra.
Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantinha as estradas limpas, mas, nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali.
De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais.
Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali.
Após muita força e suor, ele finalmente conseguiu mover a pedra para o lado da estrada.
Ele, então, voltou a pegar a sua carga de vegetais mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra.
A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho.
O camponês aprendeu o que muitos de nós nunca entendeu:
“Todo obstáculo contém uma oportunidade para melhorarmos nossa condição”.

Quinta:

Há muitos anos atrás, quando eu trabalhava como voluntário em um hospital, eu vim a conhecer uma menininha chamada Liz, que sofria de uma terrível e rara doença.
A única chance de recuperação para ela parecia ser através de uma transfusão de sangue do irmão mais velho dela de apenas 5 anos que, milagrosamente, tinha sobrevivido à mesma doença e parecia ter, então, desenvolvido anticorpos necessários para combatê-la.
O médico explicou toda a situação para o menino e perguntou, então, se ele aceitava doar o sangue dele para a irmã.
Eu vi ele hesitar um pouco, mas, depois de uma profunda respiração ele disse: – “Tá certo, eu topo… Se é para salvá-la…”
À medida que a transfusão foi progredindo, ele estava deitado na cama ao lado da cama da irmã e sorria, assim como nós também, ao ver as bochechas dela voltarem a ter cor.
De repente, o sorriso dele desapareceu e o garotinho empalideceu… Olhou para o médico e perguntou com a voz trêmula:
- “Eu vou começar a morrer logo?”
Por ser tão pequeno e novo, o menino tinha interpretado mal as palavras do médico, e pensou que teria que dar todo o sangue dele para salvar a irmã!
“Trabalhe como se você não precisasse do dinheiro, ame como se você nunca tivesse se machucado e dance como você dançaria se ninguém estivesse olhando”
Compreensão e atitude

Desconheço o autor.

Que Jesus ilumine nossos caminhos e nos faça ver todos seus sinais.

O Sonho de Rafaela

Rafaela era uma camponesa muito pobre que vivia em uma rústica região italiana. Ela tinha uma filha de nome Adda, a qual desencarnara com aproximadamente três anos de idade.
Decorridos seis meses do falecimento, a mãe não se conformava e se sentia injustiçada pelos céus.

Mas, certa noite, ela teve um sonho que reformulou sua percepção a respeito do ocorrido.
No sonho, ela fora convidada para uma festa que se realizaria em um local próximo do céu. Muitas crianças compareceriam no evento para se divertir. Quando ela chegou, ficou extasiada.
Tudo era muito belo e as crianças dançavam e cantavam, bastante alegres. Todas as crianças tinham asas reluzentes e Rafaela as contemplava embevecida. Entretanto, ficou muito surpresa ao notar sua própria filha sentada em um canto. A menina estava triste e chorosa, com roupas e asas molhadas, pesadas e sem brilho.
A mãe indagou à filha o que aquilo significava, pois ela sempre fora muito alegre. A pequena Adda disse que não poderia brincar com as outras crianças, mesmo se quisesse.
A pobre camponesa ainda argumentou que a filha tinha asas, era um anjo e deveria voar com alegria. A menina esclareceu que não podia voar, pois estava toda molhada, com as asas pesadas e coladas no corpo.
A mãe se dispôs a ajudar, como fosse possível, pois queria que a filha fosse feliz e pudesse brincar.

Adda afirmou que a culpada de tudo era a própria Rafaela. Com sua grande tristeza e suas blasfêmias contra Deus, a mãe a mantinha colada a si e a impedia de voar. O excesso de mágoas de Rafaela aprisionava a pequena Adda e as lágrimas que vertia sem cessar molhavam suas asas.

Aterrada, a pobre camponesa compreendeu que estava prejudicando a filha, ao não acatar a Vontade Divina. Prometeu que não mais choraria e nem reclamaria, pois queria que a menina fosse livre e feliz.

Ao acordar, tomou-se de grande felicidade pela certeza de ter visto e falado com sua filha. Chamou as amigas e relatou o sonho. Também tratou de relatá-lo a outra mãe que havia perdido um filho recentemente.

Essa bela história traduz uma realidade. O amor e os vínculos não se extinguem apenas porque alguém desencarnou. Os Espíritos desencarnados recebem os pensamentos e as vibrações dos que ficaram na Terra. É preciso que esses cuidem de manter pensamentos e sentimentos equilibrados, a fim de não prejudicar quem se foi.

Quando retorna à pátria espiritual, o Espírito vive momentos delicados e precisa de paz e tranquilidade para se adaptar à nova situação. A pretexto de muito amar, não é viável causar dor nos amores que nos precederam na viagem para o verdadeiro lar.

Pense nisso.

Chico Xavier

Carola Richter Lotufo, , Lucy Hackradt (atrás) Zaira Pitt , Cleusa B. Colombo em 1967 -
Chegou-me hoje por e-mail uma mensagem, recebida em Portugal, por médium que não conheço, atribuída a Chico Xavier. E pela primeira vez, pareceu-me que fosse dele mesmo.

O que já indica de imediato essa autoria é a justificativa por que estaria mandando essa mensagem em Portugal, pela isenção necessária – leia-se, o clima não idólatra, que só fora do Brasil poderia achar. Ou seja, só fora poderiam lhe dar crédito. Se aqui alguém publicar uma mensagem do Chico, dizendo que ele não foi perfeito, que não está sentado à direita de Jesus… está fadado quase a ser linchado. Pois aqui, ele é o santo obrigatório.

Acredito que isso deva ser motivo de angústia e solidão para um Espírito – sentir-se colocado num pedestal sobre-humano, apartado do companheirismo dos outros, para ser mitificado. O mito se sente terrivelmente solitário, porque deixa de ser gente, para se tornar uma projeção ideal.

E, por fim, acredito que seja mesmo Chico, porque ele está falando publicamente o que deveria ter falado mil vezes em vida, mas não falou: de não ter sido reencarnação de Kardec. Por isso talvez se penitencie nessa mensagem e diga o quanto ama Kardec, pois não falar isso enquanto vivo pode ter sido quase uma traição ao mestre.

Esperemos que com esse precedente, Chico possa achar outros médiuns que tenham a coragem de deixá-lo falar como irmão, como gente, como pessoa humana e falível, amorosa e sincera.

Fica aqui a mensagem para reflexão de todos (deixo a grafia portuguesa):


“À família Espírita de todo o planeta terráqueo.

É a ti meu filho que abraçaste a causa Espírita que me dirijo.

Detentor de um enorme sentimento de amor, responsabilidade e desejo de avanço de todas as almas, aqui estou novamente comunicando-me convosco.

Espero que compreendam, os amados irmãos Brasileiros, da necessidade de me comunicar noutro país, pois, é a forma mais isenta e disponível que encontramos, neste frágil momento que atravessa o Espiritismo. Agradeço comovido a todos aqueles que me carregam no coração afectuoso, relembrando-me nas recordações felizes e chorando na saudade. Porém, não pretendo que me coloquem em lugar que não me pertence estar. Não sou santo, nem fui perfeito, apenas vossos olhos ainda limitados ao conhecimento e vossos corações afectos de ternura, para me atribuírem tais e tais predicados. Sou uma alma em trajectória rolando em direcção ao sol da vida. Firme no propósito de fazer o melhor e causar o melhor à Humanidade, porém, nem sempre estive imune às tentações e fraquezas e por isso me penitencio a todos os queridos corações.

Venho humildemente pedir-vos e principalmente aqueles que me acompanharam de mais perto na caminhada da vida, aos que me enxugaram as lágrimas, aos que me mataram a fome, aos que curaram minhas feridas, aos que ouviram minhas palavras e aos que leram por mim os escritos, se for lícito fazer-vos um último pedido, aqui deixo expresso o meu desejo:

Que todos os Espíritas, principalmente aqueles com maiores responsabilidades aos olhos do Mundo, se possam avistar num evento, visando a colocação de um ponto final em todas as desavenças e histórias infelizes, equívocos e sobretudo agrupamentos e partidos. Peço-vos a retirada da Internet de todos os escritos que possam causar divisões, sofrimentos, ódios, perturbações físicas ou espirituais e descrença. Por amor a Jesus eu me libertei de tudo que na Terra me causou mágoa e sofrimento, pois tudo se reverteu em rosas que colhi no porvir. A Kardec amo profundamente e agradeço a luz. Não o fui realmente.

A nossa abençoada Doutrina Espírita nos foi trazida da bendita Espiritualidade, não é Doutrina nem Religião nascida na Terra, é foco de luz que nos conduz à paz.

Meus extremosos e tão amados filhos, o meu coração vos remete este pedido, o qual vos ficarei devendo para todo o sempre,

Chico Xavier ”

(página psicografada na noite de 21 de Setembro de 2010, pelas 22H30, no GEEAK/Coimbra, pela médium Maria della Rosa, durante os trabalhos mediúnicos)

VACINA CONTRA FOFOCA...

O Filtro Triplo
NA ANTIGA GRÉCIA, SÓCRATES,

FOI FAMOSO POR SUA SABEDORIA E PELO GRANDE
RESPEITO QUE PROFESSAVA A TODOS.

UM DIA, UM CONHECIDO SE ENCONTROU

COM O GRANDE FILÓSOFO, E LHE DISSE:

_ Sabe o que escutei sobre teu amigo ?

Espera um minuto, replicou Sócrates.
Antes que me diga qualquer coisa, quero que passes

por um pequeno exame.

Eu o chamo de exame do triplo filtro.
- Triplo filtro ? , perguntou o outro .

- Correto, continuou Sócrates.

Antes de que me fale sobre meu amigo, pode ser uma

boa idéia filtrar três vezes o que vai dizer.
É por isso que o chamo de "Exame do triplo filtro"

O primeiro filtro é a VERDADE.

Está absolutamente seguro de que o que vai me dizer é certo ?

_ Não, disse o homem, realmente só escutei sobre isso e ...

- Bem, disse Sócrates, então você realmente

não sabe se é certo ou não.

Agora me permita aplicar o segundo filtro, o filtro da BONDADE.

É algo bom o que vai me dizer de meu amigo ?
_ Não, pelo contrário .
_ Então, deseja me dizer algo ruim dele, porém não está seguro de que seja certo.

Mesmo que agora eu quizesse escutá-lo,

ainda não poderia, pois falta um filtro, o filtro da UTILIDADE.

Me servirá de algo, saber o que você vai me dizer do meu amigo ?
_ Não, na verdade não.
_ Bem, concluiu Sócrates.

Se o que desejas me dizer não é certo, nem bom e tão-pouco me será útil,
... porque eu iria querer saber ?

(Sócrates)

"É Dando Que se Recebe"

"...O maior erro do ser humano, é tentar tirar da cabeça, aquilo que não sai do coração..."

Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em porta para pagar seus estudos, viu que só lhe restava uma simples moeda de dez centavos e tinha fome.
Decidiu que pediria comida na próxima casa. Porém, seus nervos o traíram quando uma encantadora mulher jovem lhe abriu a porta.
Em vez de comida, pediu um copo de água.


Ela pensou que o jovem parecia faminto e assim lhe deu um grande copo de leite.

Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou:
▬ Quanto lhe devo?

Respondeu ela.
▬ Não me deves nada

E continuou:
▬ Minha mãe sempre nos ensinou a nunca aceitar pagamento por uma oferta caridosa.

Ele disse:
▬ Pois te agradeço de todo coração.

Quando Howard Kelly saiu daquela casa, não só se sentiu mais forte fisicamente, mas também sua fé em Deus e nos homens ficou mais forte. Ele já estava resignado a se render e deixar tudo.
Anos depois, essa jovem mulher ficou gravemente doente. Os médicos locais estavam confusos. Finalmente a enviaram à cidade grande, onde chamaram um especialista para estudar sua rara enfermidade.
Chamaram o Dr.Howard Kelly. Quando escutou o nome do povoado de onde ela viera, uma estranha luz encheu seus olhos. Imediatamente, vestido com a sua bata de médico, foi ver a paciente.
Reconheceu imediatamente aquela mulher. Determinou-se a fazer o melhor para salvar aquela vida. Passou a dedicar atenção especial àquela paciente. Depois de uma demorada luta pela vida da enferma, ganhou a batalha.
O Dr. Kelly pediu a administração do hospital que lhe enviasse a fatura total dos gastos para aprová-la. Ele a conferiu, depois escreveu algo e mandou entregá-la no quarto da paciente.

Ela tinha medo de abri-la, porque sabia que levaria o resto da sua vida para pagar todos os gastos. Mas finalmente abriu a fatura algo lhe chamou a atenção, pois estava escrito o seguinte:

▬ "Totalmente pago há muitos anos com um copo de leite
Ass.: Dr.Howard Kelly."

Lágrimas de alegria correram dos olhos da mulher e seu coração feliz rezou assim:
▬ "Graças meu Deus porque teu amor se manifestou nas mãos e nos corações humanos."

Na vida nada acontece por acaso. O que você faz hoje, pode fazer a diferença em sua vida amanhã."

"A Ponte"

Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, tiveram um desentendimento.
Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado.
O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu alguém batendo à sua porta, dizendo:

- "Estou procurando trabalho e talvez você tenha algo para mim".

- Sim, disse ele, mostrando em seguida a fazenda do seu irmão mais novo além do riacho, contando que haviam brigado e que não podia mais suportá-lo.

Então mandou construir uma cerca bem alta entre as duas fazendas, entregou o material e foi para a cidade. E quando voltou não acreditou no que viu:
Em vez de cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro não gostou nada do que viu.
As surpresas não pararam aí. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio.
Então o irmão mais novo disse:
- "Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois de tudo o que aconteceu.
De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte.
O homem que fez o trabalho estava de partida quando alguém disse:
- "Espere, fique conosco!"

E ele respondeu:
-"Não posso, tenho outras pontes para construir! "Não deixe que "cercas ou muros" impeçam a sua aproximação com o próximo, construa uma ponte sólida de amor, paz e comunhão!


Autor desconhecido.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Enquanto houver amizade


"Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre."
Albert Einstein