sexta-feira, 17 de setembro de 2010

VOCÊ SABE O QUE SIGNIFICA FAMÍLIA EM INGLÊS??


Tropecei em um estranho que passava e lhe pedi perdão.
Ele respondeu:

-"desculpe-me, por favor; também não a vi."
Fomos muito educados, seguimos nosso caminho e nos despedimos.

Mais tarde, eu estava cozinhando e meu filho estava muito perto de mim.
Ao me virar quase esbarro nele. Imediatamente gritei com ele; ele se retirou sentido, sem que eu notasse quão dura que lhe falei.
Ao me deitar Deus me disse suavemente:

-"Você tratou a um estranho de forma cortês, mas destratou o filho que você ama.
Vá a cozinha e irá encontrar umas flores no chão, perto da porta.
São as flores que ele cortou e te trouxe: rosa, amarela e azul.
Estava calado para te entregar, para fazer uma surpresa e você não viu as lágrimas que chegaram aos seus olhos..."

Me senti miserável e comecei a chorar. Suavemente me aproximei de sua cama e lhe disse:

-"Acorde querido! Acorde!
Estas são as flores que você cortou para mim?"

Ele sorriu e disse:

-"Eu as encontrei junto de uma árvore, e as cortei, porque são bonitas como você,
em especial a azul."

- Filho, sinto muito pelo que disse hoje, não devia gritar com você.

Ele respondeu:

-"está bem mamãe, te amo de todas as formas."

- Eu também te amo e adorei as flores, especialmente a azul....


Entenda que se você morrer amanhã, em questão de dias a empresa onde você trabalha cobrirá seu lugar. Porém, a Família que deixamos sentirá a perda pelo resto da vida.
Pense neles, porque geralmente nos entregamos mais ao trabalho que a nossa Família.
Será que não é uma inversão pouco inteligente?

Então, que há detrás desta história?
Você sabe o significado de Família em inglês?


F A M I L Y:

"Father And Mother I Love You"

(Papai e Mamãe, eu os amo)

Carta para a revista VEJA - 01 09 2010



Richard Simonetti lamenta em carta à revista Veja o tom de deboche na
reportagem sobre o filme Nosso Lar


Senhor redator.

Como espírita, assinante dessa revista há muitos anos, lamento o tom de
deboche que caracterizou sua reportagem sobre o filme Nosso Lar, o que,
diga-se de passagem, também está presente em matérias sobre outras religiões.
Nesse aspecto, VEJA é uma revista coerentemente debochada. Não respeita a
crença de nenhum leitor.
Pior são os erros de apreciação sobre a Doutrina Espírita, revelando
ignorância do repórter, uma falha perigosa, porquanto coloca em dúvida outras
matérias e informações. Como saber se os responsáveis estavam preparados para
escrevê-las, evitando fantasias e especulações?
Para sua apreciação, senhor redator, algumas "escorregadelas" do repórter:

a)Grafa entre aspas o verbo desencarnar. Só teria sentido se ainda não
houvesse sido dicionarizado. Por outro lado, noventa por cento dos brasileiros
são espiritualistas, isto é, acreditam na existência e sobrevivência do
Espírito. Este ser imortal desencarna, jamais morre. A minoria materialista,
que acredita que tudo termina no túmulo, certamente terá surpresas quando
"morrer".

b)Fala em cordilheira de ectoplasma onde se situaria Nosso Lar. De onde tirou
isso? Ectoplasma é um fluido exteriorizado pelos médiuns para trabalhos de
materialização. Os físicos, esses visionários cujas "fantasias" acabam
confirmadas pela Ciência, falam hoje que há universos paralelos, que se
interpenetram, semelhantes ao nosso. A partir daí não é difícil imaginar o
mundo espiritual descrito por André Luiz como parte de um universo paralelo
com seres e coisas semelhantes à Terra, feitos de matéria num outro estado de
vibração, não um mundo "ectoplasmático", mas de quinta-essência material. Nada
de se admirar, portanto, que em cidades desse mundo existam pessoas com "uma
rotina parecida com a dos vivos: comem, bebem, trabalham e moram em casas
modestas ou melhorzinhas". Espirituoso esse "melhorzinhas". Imagina o repórter
que o Espírito é uma fumaça sem forma, sem consistência, habitando um nada?

c)Situa o aeróbus, um transporte coletivo que voa, como algo improvável.
Menos mal que não tenha escrito impossível. De qualquer forma, ignora,
certamente, que pesquisadores estão aperfeiçoando veículos dessa natureza, em
alguns países, como solução para os problemas de trânsito e que no universo
paralelo, o mundo espiritual, de matéria quinta-essenciada, é muito mais fácil
resolver problemas relacionados com a gravidade. Ou, imagina que tudo flutua
por lá?

d)Diz jocosamente que "o visual da colônia dos espíritos de luz comprova: o
brasileiro pode até se livrar do inferno, mas não escapa nem morto da
arquitetura de Oscar Niemeyer. A cidade fantasmática de Nosso Lar é a cara de
Brasília." Não se deu ao trabalho de comparar datas e não percebeu que, mais
apropriadamente, Brasília copiou Nosso Lar, visto que a cidade espiritual foi
planejada e ocorreu no governo de Juscelino Kubistchek, de 1956 a 1961,
inaugurada em 1960.Quanto ao mais, seria recomendável aos repórteres de VEJA o
benefício de um estudo acurado e sem prejulgamento do livro que deu origem ao
filme, psicografado por esse atestado vivo de integridade e amor à verdade,
que foi o médium Chico Xavier, para compreenderem qual é o objetivo dessa
magistral obra, como resume o Espírito Emmanuel, no prefácio:

André Luiz vem contar a você, leitor amigo, que a maior surpresa da morte
carnal é a de nos colocar face a face com a própria consciência, onde
edificamos o céu, estacionamos no purgatório ou nos precipitamos no abismo
infernal; vem lembrar que a Terra é oficina sagrada, e que ninguém a
menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que submeteu o próprio coração.

domingo, 5 de setembro de 2010

DEFINIÇÃO DE SAUDADE


Artigo do Dr. Rogério Brandão, Médico oncologista

Como médico cancerologista, já calejado com longos 29 anos de atuação profissional (...) posso afirmar que cresci e modifiquei-me com os dramas vivenciados pelos meus pacientes. Não conhecemos nossa verdadeira dimensão até que, pegos pela adversidade, descobrimos que somos capazes de ir muito mais além.

Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional... Comecei a freqüentar a enfermaria infantil e apaixonei-me pela oncopediatria. Vivenciei os dramas dos meus pacientes, crianças vítimas inocentes do câncer. Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento das crianças.
Até o dia em que um anjo passou por mim! Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada por dois longos anos de tratamentos diversos, manipulações, injeções e todos os desconfortos trazidos pelos programas de químicos e radioterapias. Mas nunca vi o pequeno anjo fraquejar. Vi-a chorar muitas vezes; também vi medo em seus olhinhos; porém, isso é humano!
Um dia, cheguei ao hospital cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. A resposta que recebi, ainda hoje, não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.

— Tio, — disse-me ela — às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores... Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade. Mas, eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!

Indaguei: — E o que morte representa para você, minha querida?

— Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e, no outro dia, acordamos em nossa própria cama, não é? (Lembrei das minhas filhas, na época crianças de 6 e 2 anos, com elas, eu procedia exatamente assim.)

— É isso mesmo.

— Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!
Fiquei "entupigaitado", não sabia o que dizer. Chocado com a maturidade com que o sofrimento acelerou, a visão e a espiritualidade daquela criança.

— E minha mãe vai ficar com saudades — emendou ela.
Emocionado, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei:

— E o que saudade significa para você, minha querida?

— Saudade é o amor que fica!

Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definição melhor, mais direta e simples para a palavra saudade: é o amor que fica!

Meu anjinho já se foi, há longos anos. Mas, deixou-me uma grande lição que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores. Quando a noite chega, se o céu está limpo e vejo uma estrela, chamo pelo "meu anjo", que brilha e resplandece no céu.

Imagino ser ela uma fulgurante estrela em sua nova e eterna casa. Obrigado anjinho, pela vida bonita que teve, pelas lições que me ensinaste, pela ajuda que me deste. Que bom que existe saudade! O amor que ficou é eterno.
ATITUDE É TUDO!!!
Seja mais humano e agradável com as pessoas.
Cada uma das pessoas com quem você convive está travando algum tipo de batalha.

- Viva com simplicidade.

- Ame generosamente.

- Cuide-se intensamente.

- Fale com gentileza.

- E, principalmente, NÃO RECLAME!